O teatro brasileiro do século XX ficou prejudicado por falta de impulso, manifestação ou ausência de fluxo artístico na década de 20, diferentemente da literatura que se manifestava pela divulgação e movimento de uma gama de artistas literários.
O teatro brasileiro se limitava a apresentação de produções estrangeiras diante de um público e elenco reduzidos.
Apesar de Oswald de Andrade ter escrito a peça “O Rei da Vela”, em 33, o estado de dormência no palco permaneceu, e só foi ao tablado em 67-68. No “entanto, em 1940, Nelson Rodrigues é quem aprimora o teatro com a encenação de Vestido de Noiva”, dando um novo destino para a renovação da arte nos palcos sob devastas censuras.
A crítica teatral considera como marco inicial do bom teatro brasileiro contemporâneo o aparecimento do grupo amador “Os Comediantes” no Rio de Janeiro, sobrevindo outras apresentações como “Assim é, se lhe parece”, de Pinandello.
Daí em diante, aparece vastas obras como “Uma mulher e três palhaço” de Marcel Archad, bem como as obras: “Eles não usam Black-tie”, “Arena conta Zumbi”, “Castro Aves pede passagem” “Um grito parado no ar”, de Gianfrancesco Guarnieri. “Outras obras teatrais comentadas e perfeitamente encenadas foram as de Maria Adelaide Amaral: “A resistência”, Bodas de Papel”, “Chiquinha Gonzaga”, “Querida Mãe” e “Meu Bem, meu Mal(coautoria). Outro pioneiro do teatro brasileiro foi o grande autor Juca de Oliveira, muito conhecido entre nós.
(Texto Produzido pelo Professor Juarez, adaptado do Livro de Português – Linguagem, pág. 349-350, Vol. 3, de William Roberto Cereja).
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